Os corpos dos gatos foram encontrados na última segunda-feira (27) por pedreiros que chegaram para a obra. Os funcionários nem conseguiram trabalhar naquele dia por causa do mau cheiro provocado pela decomposição dos corpos. No mesmo dia, o caso foi comunicado à Deprema por protetores de animais.
À reportagem do PORTAL DA 98 FM, o chefe de investigação da Deprema, Mário Pérsico, afirmou que pessoas que moram ou trabalham perto do imóvel foram chamadas para depor. Não há câmeras de segurança no entorno que ajudem a esclarecer o crime, nem foram localizados restos de comida para ser submetido a perícia.
Uma protetora de animal ouvida pela TV Ponta Negra disse que, antes do envenenamento, os gatinhos já estavam sofrendo maus-tratos. Ela – que junto com outros moradores levava comida e água para os bichinhos – relatou que os gatos já estavam acuados com medo de serem agredidos.
“Eles não desciam de tanto medo. Paulada, pedrada… Já tinha acontecido tudo isso antes do envenenamento”, descreveu.
Pelas redes sociais, a protetora Letícia Mello lamentou a morte dos animais que ela ajudava a cuidar. “Meu coração está dilacerado, sangrando, parece que vai sair pela boca a qualquer momento… Eu me doei a esses gatos por meses da minha vida, me dediquei a cuidar e matar a fome deles. A vida deles foram ceifadas por um bandido, uma pessoa que me faltam palavras para descrever!!!! Eles só queriam comer, mas morreram”, escreveu.
Segundo as protetoras, a perseguição aos gatos começou depois que um imóvel vizinho foi alugado. O novo dono está reformando o espaço para montar um restaurante e não gostaria da presença dos gatos perto do estabelecimento. Ele também será chamado para prestar esclarecimentos.
“A gente espera que a Deprema nos dê uma resposta. Os policiais já estiveram no local e intimaram pedreiros, motoboys. O esforço é para coletar informações para buscar os responsáveis”, finalizou.
Fonte: 98 FM
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