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quarta-feira, 19 de maio de 2021

RN vive uma tragédia após afrouxamento de medidas restritivas e passeata golpista

 

Estava escrito. A soma do afrouxamento das medidas com aglomerações desnecessárias como a passeata golpista de 1º de maio traria consequências nos dias posteriores.

Ontem o Jornal Nacional da Rede Globo mostrou que o Rio Grande do Norte teve aumento de 157% do número de casos confirmados de covid-19. É pior desempenho dos últimos oito dias no país e isso vem na sequência de dois decretos que afrouxaram as medidas de restrição social.

À emissora, o Governo do Estado informou que existem alguns dados represados que contribuíram para o aumento da média móvel.

Esse crescimento se reflete na fila por leitos de UTI/covid. Se no início do mês o Estado vinha mantendo um padrão de mais leitos disponíveis do que pacientes aguardando vagas agora a situação se inverteu. No fim da tarde de ontem chegamos a ter 70 pessoas na fila, segundo o Regula RN. No momento em que escrevo esse texto (9h20) os números apresentam uma melhora com 48 pessoas na fila para 25 leitos disponíveis.



Nas quatro regiões do Rio Grande do Norte o quadro de ocupação de leitos críticos (excluindo os bloqueados) está acima de 90% sendo no Estado a média de 93,7%. A região Oeste tem a pior situação com 98,1%.

O problema é de saúde, mas também é político. A governadora Fátima Bezerra (PT) não tem tido força para sustentar as medidas de restrição social. Em Natal ela enfrenta um forte lobby do setor empresarial, principalmente do turismo e ensino privado. A falta de condições econômicas tem travado a permanência de qualquer medida.

Ela afrouxou num cenário que estava longe de permitir isso. Bem diferente do ano passado quando ela estabeleceu uma meta de só recuar quando a ocupação de leitos críticos estivesse abaixo de 70%.

Some-se a isso a falta de vacina e ineficiência do Governo Federal na aquisição dos insumos.

Chegamos a um ponto em que as medidas tomadas são insuficientes porque nem salvam as vidas como se espera nem preserva a economia.

O Rio Grande do Norte entrou num “oito”.

Com informações do Blog do Barreto


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