A ministra dos Direitos Humanos, Luislinda Valois, afirmou que a
portaria do Ministério do Trabalho que altera a conceituação de trabalho
escravo e muda as regras para a fiscalização da prática “fere, mata,
degola e destrói a lei da abolição da escravatura”, em referência à Lei
Áurea, assinada em maio de 1888.
Uma das primeiras juízas negras do Brasil, Luislinda Valois é neta de
uma mulher que foi escravizada, o que, segundo ela, aumenta sua
responsabilidade em relação ao combate ao trabalho escravo no país. “Em
meu ponto de vista, [a mudança] vai dificultar aquele infrator da
legislação atual”, disse a ministra à Agência Brasil.
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