O orçamento anual da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) para 2017 será de R$ 13,9 bilhões, valor 24% menor do que no ano passado. Desse total, R$ 11,9 bilhões serão pagos pelos consumidores na conta de luz.
Os valores foram definidos na terça-feira pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Segundo o órgão, o valor menor do fundo que banca subsídios embutidos na conta de eletricidade vai ter um impacto de redução média de 2,03% nas tarifas. Para as regiões Norte e Nordeste, a queda será de 0,35%, em média, e, para Sul, Sudeste e Centro-Oeste, de 2,7%.
No entanto, esse não é necessariamente o valor que será reduzido nas contas de luz. A CDE é apenas um dos itens que compõe as tarifas. Todos os anos a Aneel calcula o reajuste que cada distribuidora poderá aplicar para seus consumidores. Esse conta leva em conta a variação do preço da energia e diversos encargos setoriais.
A Aneel atribuiu a redução da CDE para 2017 principalmente devido à expectativa de menores despesas com subsídio a termelétricas na região Norte e a uma redução em custos com indenizações pela expiração ou renovação de concessões de geração e transmissão.
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