Ao menos 34 vezes durante as eleições de 2016, candidatos tentaram
recolher jornais impressos, fechar rádios ou suspender suas
programações. É o que mostra o mais recente levantamento feito pela
Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) para mapear
ações judiciais contra a divulgação de informações. Foram 27 ações
pedindo recolhimento de publicações e sete pedindo suspensão ou
fechamento de rádios, movidas por 23 candidatos e pelo Ministério
Público Eleitoral.
Segundo o site Consultor Jurídico, na maior parte dos casos, os
candidatos argumentam que as notícias e críticas nos jornais ofendem sua
honra e são equivalentes a propagandas eleitorais negativas, pleiteando
que as publicações sejam apreendidas ou que deixem de ser distribuídas.
Em alguns casos, pedem para que a Justiça determine que o jornal deixe
de publicar no futuro notícias que possam ofender candidatos.
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