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segunda-feira, 19 de setembro de 2016

A seca é drástica no Ceará e professor sugere medidas

seca
O estado do Ceará tem hoje cerca de 10% da capacidade total de 18 bilhões de metros cúbicos de água. Para garantir o fornecimento de água à população até a próxima quadra chuvosa (período de fevereiro a maio, em que são esperadas chuvas mais densas no estado), os órgãos responsáveis pela gestão dos recursos hídricos determinaram medidas restritivas tanto para a população quanto para o comércio e a indústria.
Segundo o presidente da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos do Ceará (Cogerh), João Lúcio Farias de Oliveira, nas propriedades rurais que trabalham com sistemas de irrigação, houve corte de mais de 70% na oferta de água, que é suficiente apenas para manter culturas permanentes, como banana e goiaba. As indústrias têm meta de restrição de 20% do consumo e são estimuladas a reutilizar a água. Para os moradores da região metropolitana de Fortaleza, existe também a tarifa de contingência de 20% na conta.
O físico Alexandre Araújo Costa, PhD em Ciências Atmosféricas, diz, porém que são necessárias medidas mais drásticas para evitar o colapso hídrico na região metropolitana e no estado. Entre as  medidas sugeridas estão a interrupção do fornecimento de água para as usinas termelétricas que funcionam no Complexo Industrial e Portuário do Pecém, no município de São Gonçalo do Amarante, a 65 quilômetros de Fortaleza, e a redução da vazão de água para a recém-inaugurada Companhia Siderúrgica do Pecém, também localizada no complexo.

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