Na tentativa de dar um fôlego às construtoras que estão com estoques
de imóveis encalhados, o Conselho Monetário Nacional (CMN) autorizou
hoje o financiamento de empreendimentos novos com recursos da poupança
no valor de até R$ 1,5 milhão.
Esse limite valerá por um ano. Depois desse prazo, voltará o teto de
R$ 750 mil para os estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e o
Distrito Federal. Nos demais estados, o limite retornará aos R$ 650
mil.
Antes da liberação temporária do CMN, os imóveis mais caros eram
financiados por meio do Sistema Financeiro Imobiliário (SFI), com taxas
de juros variando entre 13% e 15% ao ano, mais a variação da TR (taxa
referencial). Agora, os juros devem ficar entre 10% e 12% ao ano, mais a
TR.
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